terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Noite Elétrica Noite


... São Paulo ,
algum dia de fevereiro de algum ano ,
calor ou frio ,
sentimento de nada para fazer , parafraseando o inutil , tempo sem tempo , saio calmamente do elevador e me dirijo ao balcão , passo a catraca , guardo meu cartão de acesso , sinto que uma fina goticula de água me atingiu ,m
sento me e reencontro amigos ,
bebo .
sorvo cevada e fermentada,
o cheiro começa a invadir o ar , as conversas aumentam , o nível de stress baixa ,
sinto me alto , falo o que me vem a cabeça , num baluarte de emoções completamente vazias , a chuva aumenta , não são mais goticulas , são resticios do tempo que agora renova-se , e eu me reinvento.

Mais uma Heineken por gentileza.

Esta com fome ?

Gostaria de um filé de frango com arroz , tem ?

Comeu.

Em volta as pessoas não disfarçam o embaraço.

O desnivel é visivel.

A chuva diminui.

Tempo.

... Uma visita , sente se e beba por favor !

A mesa , com dezenas de garrafas , embaixo , uma mão que corre embaixo de um vestido e toca a profundamente , todos envolta veem , ou não , nunca vou saber.

Vamos embora daqui ?

Minutos se passam , um puff , um tela de 45" , Viva La Vida... banheiro , trigo , ciúmes no ar , um pisco e um tiro ,

adeus ,

Cama malfeita , parede escura mal pintada , armada sob um piso de taco descascante.

Agua por todos os lados ,

e muita saliva....

Os relógios dançam,

Mas uma vez foi se a noite , elétrica noite.

Um comentário:

♥Kitty disse...

Realmente... Agora entendi o que me disse.. Aliàs vc escreve muto bem me fez até imaginar a cena!!!

Bj